Seis em cada dez empresas brasileiras fecham as portas antes de completar cinco anos. Esse dado da pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, divulgada pelo IBGE em 2022, revela uma realidade preocupante.
Entre os principais motivos estão a alta competitividade, falhas na gestão e dificuldades financeiras.
Mas, uma forma eficiente de organizar a saúde financeira da sua empresa é realizando o controle orçamentário.
Você sabe como aplicar esse método na sua empresa?
Neste artigo, vamos te mostrar um passo a passo prático para começar hoje mesmo e evitar erros que causam bastante prejuízos. Confira!
O que significa controle orçamentário?
O controle orçamentário é o processo que envolve todo o planejamento de quanto uma empresa consegue ganhar e gastar, como ela pode acompanhar isso no dia a dia e quais são as melhores formas de ajustar a rota quando o planejamento foge do esperado.
Na prática, ele funciona como uma espécie de “mapa financeiro”, mostrando:
- Quanto entra (receita);
- Quanto sai (despesas);
- Resultado do lucro ou prejuízo ao final de cada mês.
Justamente por reunir essas informações, o controle orçamentário permite que o empreendedor entenda se o negócio está dando certo e o que precisa ser ajustado para crescer com segurança.
Quais os tipos de controle orçamentário?
Existem diferentes formas de organizar e acompanhar o orçamento de um negócio. A escolha do tipo ideal depende de várias características da empresa.
Abaixo, explicamos os principais modelos de controle orçamentário.
O orçamento estático é elaborado antes do início do ano e permanece o mesmo durante todo o período de 12 meses, sem alterações. É mais indicado para empresas que têm previsibilidade nos gastos e receitas. Porém, não se adapta bem a mudanças inesperadas.
O rolling forecast, também conhecido como orçamento contínuo, tem como base um planejamento anual, entretanto com atualizações mensais. Isso permite que o esboço acompanhe a realidade do negócio, porporcionando mais flexibilidade na gestão financeira.
Já o orçamento ajustado é semelhante ao rolling forecast, porém com ainda mais liberdade, uma vez que os reajustes podem ser feitos a qualquer momento, conforme mudanças no mercado, custos ou receitas. Assim, é ideal para empresas que precisam de agilidade e controle constante.
O orçamento base zero ignora o histórico anterior da empresa. Em vez de partir dos dados do ano anterior, ele é construído do zero, com justificativas para cada gasto e novas metas definidas. Assim, é uma boa opção para negócios que estão se reorganizando ou que precisam cortar desperdícios.
O modelo conhecido como beyond budgeting divide o controle orçamentário por áreas ou departamentos da empresa, ao invés de considerar o orçamento total da organização. Com isso, cada setor passa a ter mais autonomia e responsabilidade sobre seus próprios resultados.
Por fim, o controle matricial também segmenta o orçamento por áreas ou projetos, mas com foco em pacotes de gastos e metas específicas. Ele permite um acompanhamento mais detalhado da saúde financeira de cada setor, cruzando dados financeiros com indicadores de desempenho.
Antes de escolher algum entre esses modelos, analise a realidade da sua empresa para evitar trabalhos inconsistentes.
Entenda a importância do controle orçamentário

Manter as contas em dia é um desafio para as empresas, ainda mais com a alta competitividade do mercado. Por isso, traçar um bom controle de plano orçamentário faz toda a diferença.
É ele quem vai te ajudar a tomar decisões com base em dados reais para entender se o negócio vai bem e se o dinheiro está sendo gasto de forma sustentável, identificando também o que pode ser melhorado dentro dos cenários traçados.
Em um cenário onde a maioria das empresas fecha antes de completar cinco anos, controlar bem o orçamento pode ser o diferencial.
São vários benefícios para a sua empresa:
Diagnóstico estratégico da empresa
Com o orçamento sob controle, fica mais simples realizar um check-up financeiro para descobrir onde estão os excessos e onde dá para otimizar os custos.
Maior alinhamento entre áreas e metas
O controle orçamentário aproxima os responsáveis pelos custos e metas da empresa, fortalecendo a cultura organizacional. Isso faz com que todos falem a mesma língua e trabalhem com foco nos mesmos objetivos.
Acompanhamento de desempenho
O diagnóstico também permite o acompanhamento preciso de indicadores importantes que podem ajudar a melhorar as estratégias de cada setor.
Mais agilidade em tempos de crise
Em momentos de emergência, como queda no faturamento ou aumento inesperado de custos, o controle orçamentário permite realocar recursos rapidamente, sem comprometer setores importantes.
Previsão e planejamento
É possível se preparar para períodos de baixa demanda (como sazonalidades) e ainda criar planos de ação para reduzir custos, ampliar operações e aumentar a receita com mais eficiência.
Como a tecnologia ajuda no controle orçamentário empresarial?
A tecnologia, com certeza, é uma grande aliada do controle orçamentário. E para realizá-lo de maneira eficiente, um excelente recurso é o ERP (Enterprise Resource Planning), ou, simplesmente, sistema de gestão empresarial.
Com ele, sua empresa pode automatizar rotinas, centralizar informações e, ainda, conseguir acompanhar de forma precisa tudo o que entra e sai do caixa.
Afinal, um bom ERP também permite que você execute várias atividades em poucos cliques, como o registro de receitas, despesas, metas orçamentárias; ou seja, tudo o que acompanha o desempenho financeiro da empresa em tempo real.
Assim, com essas informações organizadas em um só lugar, torna-se mais fácil identificar problemas e tomar decisões mais assertivas.
Além disso, o ERP ajuda a:
- Integrar áreas como vendas, compras, financeiro e estoque, evitando retrabalho e erros de informação;
- Gerar relatórios completos e atualizados sobre os custos e a lucratividade do negócio;
- Acompanhar indicadores de desempenho (KPIs) que mostram se o orçamento está sendo cumprido;
- Prever cenários com base em dados históricos, facilitando a construção de orçamentos futuros mais realistas;
- Reduzir o uso de planilhas soltas e controles manuais, que aumentam o risco de falhas.
Ou seja, o ERP transforma o controle orçamentário em um processo automatizado, confiável e estratégico, mesmo para empresas pequenas.
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